28 de outubro de 2008

Dr. MÁRIO GONÇALVES - CIDADÃO DE SEMPRE

Dr. Mário Gonçalves foi homenageado pelos Rotários de Caldas da Rainha, como o profissional do ano.
Muitos amigos participaram nesta merecedissima homenagem. Alguns elogiaram o seu profissionalismo, humanismo e dedicação à cidade das Caldas.
Isabel Xavier, Presidente do PH (Associação Património Histórico) terminou a sua intervenção com una frase que resume duas das suas facetas: Profissional do ano, CIDADÃO DE SEMPRE!


O Coro da Casa do Pessoal do Hospital das Caldas presenteou-o com uma alegre actuação.

O homenageado, a esposa, Srª D. Ana Maria, e a homenageada do ano passado, Srª D. Isabel Castanheira, a nossa livreira e autora do blog cavacos das caldas.

18 de outubro de 2008

O SEGREDO... no DOCLISBOA


No filme O SEGREDO de Edgar Feldman, Dias Lourenço conta, na primeira pessoa, como organizou a fuga do forte de Peniche. Com humor, como se 18 anos de cárcere, não lhe pesassem no corpo já experiente de 94 anos, relata, in situ, como foi possível planear fuga tão corajosa.
Edgar Feldman prestou um serviço ao país documentando tal facto.

17 de outubro de 2008

RENDEIRAS PREMIADAS





As rendeiras da Ilha do Pico foram, em 2008, as únicas laureadas, na Europa, com o Prémio de Criatividade para Mulheres em Meio Rural, atribuido anualmente pela WOMEN'S WORLD SUMMIT FOUNDATION para premiar as mulheres que contribuem para enriquecer uma comunidade e para transmitir o saber-fazer, de forma criativa.

Foi o Clube de Soroptimistas de Caldas da Rainha que tomou a iniciativa de as candidatar, tal como já havia feito no ano passado, com AS CAPUCHINHAS. Esta iniciativa demonstra o interesse do SI de Caldas da Rainha em se unir à luta das mulheres que, silenciosamente, vão contribuindo para o bem da comunidade. Associar-se a elas e dar-lhes visibilidade!

15 de outubro de 2008

DOCUMENTÁRIOS EM FORÇA


Começa já amanhã o DOCLISBOA.
E tem prolongamento, em Alcobaça, de 21 a 24 de Novembro.

13 de outubro de 2008

TERRINA DE BORDALO abre filme

Esta terrina/peixe é proveniente da Fábrica Bordalo Pinheiro de Caldas da Rainha e faz parte do acervo do Museu de Angra.
A mestria da Teresa Tomé, realizadora da série de filmes ILHAS MÍTICAS, deu-lhe vida e transformou-a num quase montro que, deslocando-se pelo écran, abrindo e fechando a bocarra, parece querer devorar o planeta.






Clique sobre a imagem e verá como a terrina se faz monstro!!!

12 de outubro de 2008

ILHAS MÍTICAS

O Solstício de Verão, de Antonieta Costa, é um filme que associa as actuais festividades dos Açores, como as Sanjoaninas, da Terceira, as touradas à corda e outros rituais relacionados com o boi sacrificial, a práticas ancestrais dedicadas ao Sol. Aí está espelhada a importância que hoje ainda se dá ao touro e ao cavalo, outrora representantes da divindade solar, bem como à eleição de misses ou rainhas da festa, resquícios dos louvores à deusa Diana.
Antonieta Costa une fios tecidos ao longo de milénios, vai a diferentes locais da Europa e do nosso país, buscar pontas que o tempo desfez e une-as, com sabedoria, rigor e clareza.
Sei que é o terminus de um projecto que durou anos a concretizar, não só pela sua grandeza, mas também porque as entidades que deveriam apoiá-lo, se mostraram descrentes. Mas ele aí está. Em breve disponível para o grande público, num pacote de 5 filmes, por 30€.
Parabéns à persistência da Antonieta (autora da ideia, da investigação e do texto) e da Teresa Tomé (câmara/reallizadora/técnica de montagem).

9 de outubro de 2008

OS AÇORES EM MOSCOVO E LISBOA

Antonieta Costa , estudiosa e divulgadora do Culto do Espírito Santo partiu de uma ideia base: descobrir e comparar, em vários sítios da Europa, rituais que, actualmente, vêm à superfície, através de resquícios que denunciam raízes comuns.
Organizou-os em quatro documentários subordinados ao calendário solar - soltícios e equinócios -, e mais um, cuja temática é o Oceano.
Depois de os ter apresentado, durante esta semana, no Festival Internacional de Moscovo, estará presente hoje, no Museu de Arqueologia para, pelas 18 horas, exibir o Solstício de Verão.

7 de outubro de 2008

A DANÇA DOS RITUAIS


No Cabeço das Pombas, perto de Vale Florido, concelho de Alcanena, Santa Susana, outrora homenageada no segundo fim-de-semana de Outubro, deixou de o ser. Já em 1732, o pároco havia considerado que Nossa Senhora dos Milagres deveria ter mais relevo do que a mera santinha ali cultuada. Com o tempo, fundiram-se as duas festas numa só e ainda mais com o passar do tempo, a de Santa Suzana desapareceu.
Era a protectora dos animais que iam de todas as redondezas, anualmente, em busca da bem-aventurança para os seus donos.
No topo da Serra Daire, bem longe de caminhos fáceis, ali teria estado outrora uma deusa protectora de gentes e animais.
As gentes foram desaparecendo e os animais rareando.
Restam duas pastoras. Uma delas, a Emília do Canto, guarda a chave da capelinha e dá-a aver. Lamenta que já nem missa ali haja: "é que assim, nem vontade temos de mudar de fato! Parece que nem há domingos!"

A MEMÓRIA DAS COISAS



Agora estas coisas de nada servem, dizem. Mas, os mais cuidadosos metem-nas em baús, penduram-nas a decorar adegas e tertúlias ou expoem-nas em museus etnográficos. Muitas, dada a sua inutilidade em tempo de mochilas e malas de rodinhas, vão parar ao caixote do lixo. Não foi o que aconteceu com estas, todas elas com mais de 80 anos, feitas pela avó materna da Gina, residente em Monsanto, Alcanena.

Cuidadosamente guardadas, estas sacas tecem estórias aos quadradinhos, em tecido. Os restos de roupas que vieram da América, trazidos, certamente, pelo avô materno, foram colocados lado a lado com sentido estético que ultrapassa a mera funcionalidade do objecto.
Mas, o mais surpreendente, foi encontrar no interior de uma delas, a bandeira portuguesa. "Deve ter vindo da América. Deve ter sido o meu avô que a trouxe e a minha avó encontrou-lhe utilidade, fazendo dela um forro."

1 de outubro de 2008

VOU ESCREVER...

«Se és feliz, escreve; se és infeliz, escreve também.» Machado de Assis (1839-1908)