A prisão é um lugar particular. Muito particular. Tudo parece altamente vigiado, mas todos aprendem a escapar a essa vigilância.
Os que visitam os reclusos têm um tratamento, como se fossem suspeitos. Tratam-nos com indelicadeza, sem um "obrigada" ou um "faz favor". Acentuam permanentemente "não pode isto... não pode aquilo" e berram-lhes ordens absolutamente indiscutiveis.
Lá dentro deve ser semelhante, mas há coisas que alguns reclusos apreciam e aproveitam, como a passagem do Teatro Imediato pela prisão. Respiraram mais fundo e até parece que o ar se tornou mais leve.
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