A capela de S. Gião bordeja com o mar, entre S. Martinho do Porto e Nazaré. Há milénios, este local foi templo em honra de Neptuno e dos demais deuses do mar, segundo relata lápide aí encontrada.
Tornou-se templo cristão (séc.V-VI) e S. Julião passou a ser aí cultuado. Com o passar do tempo, com o desaparecimento dos monges agostinhos que acabaram por morrer de lepra, e com o florescimento de outros cultos, nomeadamente o de Nossa Senhora da Nazaré, o templo foi ficando ao abandono.
Em 1978, altamente degradado, foi classificado como monumento nacional.
Dez anos depois, José Manuel Fernandes escrevia no Expresso de 10 de Dezembro: “Lá dentro encontramos um depósito de tomates apodrecidos, alfaias agrícolas e trastes velhos e inúteis. Só com dificuldade acreditamos estar num imóvel classificado como monumento nacional. Mas estamos”.
Em 1994, escrevia Carla Tomás, no Público Magazine, a propósito do cenário com que se deparou, no interior: ”Estrume, palha, papéis imundos, sapatilhas velhas, lixo e mais lixo espalha-se pelo chão de terra batida.”
Agora é uma caixa enorme, em alumínio, que se destaca no sopé da Serra da Pescaria, com a Nazaré ao fundo e o sussurrar do mar, ali tão perto!!!!
O empacotamento foi feito pelo IPPAR.
Christo teria feito, pelo menos uma obra de arte visitável e … quem sabe? Lucrativa!
Tornou-se templo cristão (séc.V-VI) e S. Julião passou a ser aí cultuado. Com o passar do tempo, com o desaparecimento dos monges agostinhos que acabaram por morrer de lepra, e com o florescimento de outros cultos, nomeadamente o de Nossa Senhora da Nazaré, o templo foi ficando ao abandono.
Em 1978, altamente degradado, foi classificado como monumento nacional.
Dez anos depois, José Manuel Fernandes escrevia no Expresso de 10 de Dezembro: “Lá dentro encontramos um depósito de tomates apodrecidos, alfaias agrícolas e trastes velhos e inúteis. Só com dificuldade acreditamos estar num imóvel classificado como monumento nacional. Mas estamos”.
Em 1994, escrevia Carla Tomás, no Público Magazine, a propósito do cenário com que se deparou, no interior: ”Estrume, palha, papéis imundos, sapatilhas velhas, lixo e mais lixo espalha-se pelo chão de terra batida.”
Agora é uma caixa enorme, em alumínio, que se destaca no sopé da Serra da Pescaria, com a Nazaré ao fundo e o sussurrar do mar, ali tão perto!!!!
O empacotamento foi feito pelo IPPAR.
Christo teria feito, pelo menos uma obra de arte visitável e … quem sabe? Lucrativa!
Sem comentários:
Enviar um comentário