Foto de Margarida Araújo
A Isabel travestiu-se de Maria Paciência e procurou Bordalo pelos sítios onde ele sempre se perdia, observando, escrevendo, desenhando, modelando. E depois, juntou-se aos dois e criou o artifício de fantasiar a escrita de um livro sobre o parque das Caldas. Fez-nos viajar pelo lago, pelo clube, pelo coreto, enfim, por sítios que hoje já fazem parte da nossa memória, uns desaparecidos, outros transformados.Não foi só a técnica da apresentação que prendeu os assistentes, sim de tão apelativa que estava, com bonecos a mexerem-se em todo o écran ou Maria Paciência e Bordalo armados em protagonistas, esvoaçando, correndo, mergulhando em folhas e folhas que se sucediam no écran.
Foi também ela, os gestos e o olhar que denunciaram a paixão com que nos ensina Bordalo.
E assim, como diz Isabel, lembrando-o e divulgando-o, ele não morrerá, mesmo que seja maltratado ou pouco bem tratado por alguns.
Nota: Um obrigada especial à Guidó, pela amável e voluntariosa cedência desta foto.
2 comentários:
deve ter sido um serão extremamente agradável e cultural, Teresa.
vivas à Isabel e ao nosso Rafael.
Obrigado por este apontamento. Notícias para quem não pode ester presente. Espero que amanhã ela possa ir a Óbidos onde acontece outra jornada bordaliana.
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