29 de setembro de 2008

DIAS DE MELO (+1)

"... se ouvirdes dizer a um homem que ande no mar (...) que não tem, que nunca teve, medo do mar, ficai vós sabendo que esse farsante ou é tolo ou não conhece o cerrado em que anda a lavrar (...) "
dizia Mestre António Espiga in A VIAGEM DO MEDO MAIOR de Dias de Melo
Chamaram-lhe escritor baleeiro.
Só o amor pelo mar e pelas gentes do mar o incitou a fugir à vigilância materna num bote baleeiro, aos 10 anos.
O mar foi sempre uma tentação. O mar e as gentes do mar. Sobre eles escreveu a vida inteira. Sobre eles e com eles falou a vida inteira.
A sua obra é incontornável para o conhecimento da ilha do Pico e da história da baleação.
Fez dos seus livros, NA MEMÓRIA DAS GENTES, uma arca preciosa de saberes e afectos. Aí registou estórias, narrativas e conversas que teve com as pessoas num trabalho que o levou a calcorrear todos os caminhos da ilha.

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